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Voltada à preservação ambiental, iniciativa envolveu mais 351 alunos da rede municipal de ensino
Estimulando a conservação do meio ambiente e o descarte correto do óleo de cozinha, o Projeto EcoÓleo, lançado neste ano pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Bem-Estar Animal (SMMAABEA), chegou neste mês à segunda escola da rede municipal de ensino. No último 17, a equipe da SMMAABEA esteve na Escola Devanira Ferreira Alves, na região central, para mobilizar os alunos e fazer a entrega dos kits de coleta.
Foram três encontros no dia, em diferentes turnos, que envolveram 171 alunos do Infantil IV ao 1° ano, 174 alunos do 2° ano ao 5°ano, e seis alunos da Educação de Jovens e Adultos, o EJA, que juntos totalizaram 351 estudantes mobilizados.
Durante os encontros com as crianças, a equipe da SMMAABEA passou, de forma lúdica, orientações para conscientizar a importância do descarte correto do óleo de cozinha e sua alta taxa de contaminação quando descartado de forma irregular, seja no solo ou em pias e tanques. Um teatro especialmente produzido pela equipe também reforçou o tema junto às crianças, com as personagens Fiscal Flora e a dona de casa Verônica.
Outro momento comemorado pelas crianças foi a participação do mascote do projeto, o Zé Tampinha. Ele simboliza o funil utilizado para depositar o óleo nas garrafas pet. Cada criança da escola recebeu seu próprio kit de descarte do óleo, composto por uma garrafa pet, um funil com tampa e um rótulo personalizado do projeto, que contém inclusive um QR Code, para informações adicionais sobre a destinação do óleo de cozinha.
Os funis foram adquiridos através do Fundo de Meio Ambiente, com aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMUMA).
Conforme informações da diretora da SMMAABEA, Thayoná Souza de Oliveira, a proposta é estender o projeto para as demais escolas e CMEIS do município. Além da Escola Devanira, o projeto também já chegou à Escola Municipal Ernesto Milani, na Colônia Maria José.
CUNHO AMBIENTAL, CUNHO SOCIAL - Com o avançar do projeto, cada escola ou CMEI será um ponto de coleta, tanto para alunos, quanto para a comunidade do entorno.
Segundo informações da secretaria, todo o óleo coletado será destinado para a empresa especializada Biotech, que converterá o material em biodiesel. A cada um litro de óleo, as APMFs (Associações de Pais, Mestres e Funcionários) receberão um valor de R$ 2, que poderá ser aplicado em ações ou benfeitorias na própria escola.
O secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Bem-Estar Animal, Cariovaldo de Andrade Ferreira Neto, disse que a conscientização entre as crianças é o caminho para uma sociedade mais proativa no que refere à preservação e à sustentabilidade.
